Os atributos da Igreja - 1ª parte

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atributos da igreja

Uma Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica

Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.

Responda, rapidamente, a essa pergunta: “Qual é o nome completo da Igreja Católica?”

Se sua resposta foi “Igreja Católica, Apostólica, Romana”, eu diria que você acertou, mas, apenas em partes. Uma resposta mais completa e precisa para essa pergunta pode ser encontrada na bela composição do Credo Niceno-constantinopolitano: “Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica”.

Seria muito importante que todos aqueles que, livremente, professam a sua fé por meio do Credo, fosse um profundo conhecedor da riqueza que existe por trás de cada um desses termos. Dizer que a Igreja Católica é Una, por exemplo, comporta dizer que, dentre muitas outras coisas, ela possui um único fundador, professa uma única fé, possui uma celebração comum do culto divino. Além disso, ela é Una, porque tem um único Papa desde São Pedro, possui uma única doutrina. Como podemos perceber, no rastro de cada atributo, encontra-se um tesouro inestimável, que abarca ricos significados, permeados de história e da mais cristalina Tradição.

Prepare-se para esta irrecusável proposta!

Que tal mergulharmos, pouco a pouco, nessa fonte de graça e fecundidade, que são alguns dos ensinamentos da Igreja Católica? Em outras palavras, que tal nos colocarmos diante desse precioso tesouro para contemplar seu brilho e sua beleza? Certamente, ao fazermos isso, seremos pessoas mais conscientes da nossa fé, mais esclarecidos “na” e “pela” razão e iluminados “no” e “pelo” Espírito.

Teremos pela frente, portanto, mais quatro artigos. Eles foram preparados com muito carinho para você. Por meio deles nos será dada a oportunidade de nos aprofundar pormenorizadamente em cada atributo da Igreja (Una, Santa, Católica e Apostólica).

O que existe por trás da expressão “Igreja”?

Já que deixamos para tratar desses atributos nos próximos artigos, quero, pelo menos, apontar para alguns significados básicos acerca da expressão “Igreja”.

O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 751, nos diz que essa palavra deriva do termo grego “ekklésia”, e quer dizer “convocação”. E “convocação” pode ser entendida no seguinte sentido: Deus que “convoca” o seu povo desde os confins da terra, para formar a comunidade daqueles que acreditam n’Ele. Dessa forma, Deus quer reunir, numa só comunidade, todos os homens dispersos pelo pecado.

Igreja como casa de Deus e nossa casa

Saindo do contexto etimológico de “Igreja”, e dando um sentido um pouco mais metafórico, esta palavra pode ser entendida também como “Casa de Deus”. Como é interessante essa definição!

Seguramente, posso afirmar que o sentido de “casa” para mim e para você é muito rico e profundo. Nossa casa representa, dentre muitas outras coisas, segurança, aconchego, liberdade. Nós nos mostramos, verdadeiramente, quem somos dentro da nossa casa. É tão intenso esse sentido de acolhimento, por exemplo, que, quando queremos receber bem uma pessoa em nossa casa, geralmente, dizemos a ela: “Sinta-se em casa” ou “A casa é sua”. Faça esta pergunta a si mesmo e tente respondê-la no seu interior: será que eu estou fazendo da Igreja a minha casa?

Igreja é lugar de intimidade

Em nossa casa, convivemos com aquelas pessoas mais próximas e, como consequência, nós os conhecemos muito bem. Assim, a casa é um lugar de intimidade. Conhecemos os segredos mais íntimos daqueles que moram conosco e estes também conhecem os nossos segredos. Sem dúvida, a forma mais eficaz de conhecer verdadeiramente uma pessoa é convivendo com ela debaixo do mesmo teto. Lanço aqui outra pergunta: será que estou vivendo um relacionamento de intimidade com Deus e com os meus irmãos dentro desta casa, que é a Igreja?

Uma vez que moramos dentro desta casa (Igreja), encontramos pessoas que representam para nós a presença de verdadeiros pais, mães, irmãos. Podemos, então, dizer: Somos uma família, aliás, somos uma grande família. O Catecismo da Igreja Católica, logo no primeiro parágrafo, comprova essa tese, que afirma a familiaridade entre os fiéis. Deus nos chama “para a unidade de sua família, a Igreja”.

A porta de entrada desta casa, que é a Igreja

Pode parecer a maior de todas as obviedades, mas não existe casa sem porta e, é claro, a Igreja também possui sua porta. Mas, que porta seria essa? O Catecismo da Igreja Católica responde, claramente, a essa questão no parágrafo 950: “(...) os sacramentos, sobretudo o batismo, que é a porta pela qual se entra na Igreja (...)”.

Se, portanto, fomos batizados, somos moradores dessa casa. É tão importante essa realidade que vou repetir com outras palavras. No momento em que fomos batizados, passamos a ser moradores dessa casa. A Igreja é a sua casa, meu irmão! Em resumo, a Igreja é a casa de Deus, e é, também, a nossa casa.

Importante aviso que a Igreja nos faz

Para concluir, quero deixar aqui uma fraterna admoestação feita pela Igreja Católica. Ela pode ser encontrada no parágrafo 837: “São incorporados plenamente à (...) Igreja, os que (...) aceitam a totalidade de sua organização e todos os meios de salvação nela instituídos (...). Contudo, não se salva, embora esteja incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece dentro da Igreja ‘com o corpo’, mas não ‘com o coração’”.

Em outras palavras, não adianta estar apenas de corpo presente dentro da Igreja, é preciso estar por inteiro.

Seminarista Gleidson de Souza Carvalho (Instagram: @cngleidson)

Missionário da Comunidade Canção Nova

Fonte: cancaonova.com


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